sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Faculdade da Serra Gaúcha
Curso de Enfermagem

Disciplina: Patologia Humana Geral
Professora: Daniela Copetti dos Santos
Alunas: Alexandra Peruchin
Caroline Casagrande
Luciana Ribeiro
Suellen Maciel Borges

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dengue - Desenho Animado



Dengue - Dr. Dráuzio Varella



Agradecimentos:


Agradecemos primeiramente à Professora de Patologia Humana Geral,  Daniela Copetti dos Santos por ter nos sugerido este trabalho, como uma forma de aprendermos e podemos passar informações para muitas outras pessoas.
A Sr.ª Humilda Tranquina Negreto Borguetti, por se disponibilizar em contar as dificuldades que passou quando deve a doença e nos  ceder alguns de seus exame para que pudemos mostrar a os colegas algumas das alterações que acontecem no organismo de uma pessoa com Dengue.
Ao Professor da Disciplina De Vigilância à Saúde II, Eder Madeira e o Professor de Anatomia Humana, Israel de Oliveira Ramos, ambos da Faculdade da Serra Gaúcha.
            A Secretaria de Vigilância em Saúde de São Marcos, Rio Grande do Sul, por nos fornecer materiais.

História:

           O Dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus, que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais o mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos. O primeiro caso de febre hemorrágica da dengue que se tem notícia apareceu na década de 50, nas Filipinas e Tailândia. Após a década de 60, a presença do vírus intensificou-se nas Américas. Pesquisadores identificavam vários sorotipos da doença, que foram numerados de 1 á 4, dependendo do grau de letalidade do vírus. O sorotipo 1, o mais leve, apareceu pela primeira vez em 1977, inicialmente na Jamaica, mas foi  apartir de 1980 que foram notificados epidemias em vários países. O sorotipo 2, encontrado em Cuba, foi responsável pelo primeiro surto de febre hemorrágica ocorrido fora do Sudoeste Asiático e Pacífico Ocidental. O segundo surto, ocorreu na Venezuela, em 1989.
          No Brasil, há referências de epidemias desde 1916, em São Paulo, e em 1923, em Niterói, Rio de Janeiro, sem comprovação laboratorial. A primeira epidemia, documentada clínica e laboratorialmente, ocorreu entre os anos de 1981 e 1982, em Boa Vista, Roraima, causadas pelo sorotipo 1 e 4. A partir de 1986, ocorreu algumas epidemias atingindo o Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste.
Desde, então a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma continua, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas anteriormente ilesas. Na epidemia de 1986, idetificou-se a ocorrência da circulação do sorotipo 1, Inicialmente no estado do Rio de Janeiro, disseminando-se, a seguir, para outros 6 estados até o ano de 1990. Nesse mesmo ano foi, identificada a circulação do sorotipo 2, também no estado do Rio de Janeiro.

Epidemiologia:

       
           A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 3 bilhões de pessoas encontram-se em área de risco para contrair dengue no mundo e que, anualmente, ocorram 50 milhões de infecções, com 500 mil casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e 21 mim óbitos principalmente, em crianças. No Brasil, desde 1986 vêm ocorrendo epidemias de dengue nos principais centros urbanos do país, com cerca de 3 milhões de casos.

Conceito:


O dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus, (existem quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), os quais são antigenicamente relacionados, embora não levem a imunidade protetora cruzada entre eles. Pessoas que vivem em áreas onde circulam os quatro sorotipos podem, durante sua vida, desenvolver quatro infecções diferentes, cada uma causada por um sorotipo.

Etiologia;


         O vírus da dengue pode ser transmitido por duas espécies de mosquito Aedes Aegypti e Aedes Albopictus (menos frequente), que picam durante o dia e a noite, ao contrário do mosquito comum que pica durante a noite.

Vetor:


O Mosquito Aedes aegypti

Características do Vetor:


O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, têm aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite.




Ciclo do Mosquito:


O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas de desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.
          O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são exatamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem a pupas, das quais surgem o adulto.



Modo de Transmissão:


A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. O mosquito adquire a infecção ingerindo sangue de um hospedeiro virêmico; rapidamente, o vírus invade todos os tecidos do inseto, multiplicando-se em suas glândulas salivares, de onde é transmitido por ocasião de repasto sanguíneo.São necessárias uma ou duas semanas para que a fêmea do inseto se torne infectante para o homem, adquirindo capacidade de transmissão por toda sua vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia.